O meu problema sempre foi o amor. Não do sentimento em si, mas sim da quantidade de promessas que ele pode carregar, da quantidade de desilusões que que nos pode trazer; da banalidade que as pessoas transmitem ao proferir tal palavra. Acho que com o tempo, as palavras se desgastam, os falsos sentimentos transparecem como vidro. As pessoas usam máscaras. As pessoas dizem que amam alguém, quando ainda nem aprenderam a confiar nessa mesma. Não se ama sem conhecer; não se ama sem confiar.
Com o tempo passamos a a conhecer a pessoa que escolhemos para estar ao nosso lado, aprendemos a conhecer cada traço do seu rosto, aprendemos a amar cada virtude e cada defeito, mesmo que estes últimos, estejam estampados na cara e aos olhos do mundo. Mas isto, é algo que se ganha e aprende com o tempo, não em meia dúzia de horas.
Por isso mesmo, eu quando amo, não digo, não transmito. Fico parada no meu canto sentindo cada balanço da maré. Prefiro não viver de promessas, prefiro não me iludir com mentiras e viver com aquilo que a vida me dá, com aquilo que o amor me ensina e aquilo que para muitos é um defeito, para mim é uma virtude porque, à minha maneira, sei defender-me de cada rasteira que o amor me (tenta) pregar.
4 comentários:
Amor? Amor é juntar na mesma canção "totobola", "pistola", "porto de Leixões" e "queimar pneus". Aqui: http://www.youtube.com/watch?v=L8aYZGpTabQ (para te pôr numa mood melhor.)
temos o mesmo problema meu bem, acho que isso já é mal das mulheres (:
@Filipe José Carvalho Obrigada pela música. Sempre gostei muito dela.
@Nádia Ribeiro Sim, é mesmo o mal de todas as mulheres. Dá-mos muito e recebemos pouco (ou nada).
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