À medida que os anos vão passando mais o ser humano devia abrir asas ao coração e ser solidário. Não só quando é preciso, mas diariamente também, pois a cada passo vemos mais famílias carenciadas, pessoas que precisam de uma mão ou até mesmo de um amparo.
Um dos casos mais recentes que me encheu o coração, foi este.
Bela e Vítor até à bem pouco tempo, dormiam debaixo de uma escadaria, na Avenida da Liberdade. E faziam dela, a sua casa.
Rita Ferro Rodrigues viu algo que lhe tocou o coração e a sensibilidade e como tal, não descansou enquanto não arranjasse algo que deveria ser deles: um lar. Lutou e batalhou, fez o que muitas instituições deveriam ter feito e não o fizeram, mas nem por isso baixou os braços. Sempre lhe tive como uma lutadora e uma verdadeira mulher de armas e como tal, não me desiludiu. Aumentou o carinho que eu e muitos portugueses nutrimos por ela. Foi mais uma prova de que é um verdadeiro ser humano!
Hoje, graças à Rita, Bela e Vítor tem um lar. E nada pode encher mais o coração de alguém, com atitudes tão boas como estas. Atitudes tão boas, num mundo onde infelizmente e cada vez mais, a maldade reina. Onde o recalque pelo próximo é imenso. Onde as pessoas não olham a meios para atingir os fins.
Com isto, o que quero dizer é que devemos sempre ajudar o próximo e nunca achar que temos algo como garantido. Hoje estamos bem, mas não sabemos o dia de amanhã. Nada na vida é certo. A vida não é certa. Em casos como o da Bela e do Vítor devemos sempre questionar "e se fosse eu?".
Há dezenas e dezenas de instituições que necessitam de um voluntariado. Há centenas de pessoas que esperam ajuda do próximo. Eu infelizmente só tenho pena de o meu tempo ser escasso para praticar voluntariado. Passo o dia na loja, o tempo não me dá mesmo para nada. Mas nunca ponho essa ideia de lado e vou tentando sempre organizar um bocadinho do meu tempo para ajudar, sendo de uma maneira ou de outra.
Pensem nisso! Haverá algo melhor do que a felicidade?
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