Terça-feira, 06 de Maio de 2014
11H28M


Sei que muitas vezes ainda te escrevo, mas seguidamente apago cada palavra exposta a ti e sei que quanto menos me quero lembrar de ti, mais tu invades os meus pensamento ao ponto de chegar à fase das noites mal dormidas.
Não sei se ainda me resta amor ou se sou invadida por uma quantidade exorbitante de nostalgia que me faz tentar sentir o teu cheiro ou ouvir o som da tua voz. Não é justo. Não para mim. Nunca foi. Nem é justo eu recriar uma imagem de ti, em cada homem que se cruza no meu caminho. Ninguém tem culpa do que nos aconteceu, a não ser tu. E sei que hoje em dia a tua consciência te irá remoer. Irá remoer sempre porque fui uma pedra no teu sapato, um entrave no teu caminho ou lá com queiras chamar a tudo isto.
No entanto, nunca irá haver maneira de voltar atrás e temos que viver com as consequências dos nosso atos e resta-me esquecer-me de ti, de cada vez que me tento lembrar.
Resta-me ser eu.
Resta-me lutar por mim.
Resta-me aprender a perdoar...

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